ARREPENDIMENTO

Pra. Maria Luísa Duarte Simões Credidio

"Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar"

1 João 1:8,9

 

   Certa vez, um homem de boa apresentação procurou a polícia, para confessar que era um sentenciado, que havia fugido da prisão muito tempo atrás. Contou também que depois de fugir, ele mudara o seu nome e passara a viver de forma honesta e respeitável, o que lhe tinha garantido confiança das pessoas com quem passara a conviver na sociedade. Tinha se casado, vivia muito bem com a esposa e era um bom pai de vários filhos. E o homem concluiu sua confissão, lembrando que, embora estivesse bem guardado do seu passado criminoso, ele não conseguia mais viver com a sua culpa. Por isso ele confessou, primeiramente à sua esposa e aos seus filhos e, depois, foi entregar-se às autoridades.

   No mundo atual, no país da impunidade em que vivemos, esta história parece um conto de ficção. Na verdade, o homem moderno sempre tenta fugir do seu sentimento de culpa. E ele procura convencer-se que não tem culpa de nada e, por isso, não tem nada a confessar. Mas nenhum argumento é capaz de livrar-lo da voz de Deus que clama dentro dele, sem poder ser silenciada. Esta maneira de pensar e de agir, tentando ocultar os seus erros e livrar-se de sua culpa, invariavelmente conduz a problemas ainda maiores.

   O evangelista João nos lembra que há apenas uma maneira de resolver o sentimento de culpa. É pela confissão do arrependimento. Só nos livramos da culpa quando Deus nos perdoa e nos purifica de todo o pecado. Enquanto tentarmos ocultar o pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e nos enredamos cada vez mais na mentira. Deus é fiel e justo para nos perdoar, por seu amor. Confiemos Nele, entreguemos a Ele a nosa vida!

Oremos: Senhor Jesus, dá-me consciência do meu pecado, e leva-me sempre a me arrepender dele para que eu viva eternamente. Peço isso em seu santo nome. Amém!