JESUS- DA MANJEDOURA ATÉ A CRUZ


Pra. Maria Luísa Duarte Simões Credidio

“(Jesus) abandonou tudo o que tinha e tomou a natureza de servo. Ele se tornou semelhante ao ser humano e apareceu na semelhança humana. Ele se rebaixou, andando nos caminhos da obediência até a morte – e morte na cruz”
Fp 2:7, 8


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       Imaginemos alguém que conhece apenas a história do nascimento de Jesus, mas não sabe nada mais a respeito da vida dele! Imaginemos ainda que a fé dessa pessoa se fundamenta apenas no Menino Jesus da manjedoura!
        Desta feita, sem dúvida, seria impossível a tal pessoa chegar ao conhecimento da salvação. Ou seja, ela não participaria do benefício do perdão dos seus pecados e permaneceria distante da graça salvadora de Deus.
        No texto bíblico acima exposto, lemos que “(Jesus) abandonou tudo o que tinha e tomou a natureza de servo. Ele se tornou semelhante ao ser humano e apareceu na semelhança humana. Ele se rebaixou, andando nos caminhos da obediência até a morte – e morte na cruz”
Fp 2:7,8.
        Este texto bíblico mostra com clareza que, além de nascer “na forma de servoe “em semelhança de homem”, Jesus também andou nos caminhos da obediência” e morreu sobre a cruz, a morte mais humilhante que existia naquela época.
        O nosso conhecimento e a nossa fé em Jesus, o Cristo, precisa, portanto,  incluir a abraçar também, e principalmente, o Jesus obediente e submisso e fiel ao Pai celestial, “até a morte – e morte de cruz”.
         O Natal da manjedoura berço não deve nunca ofuscar ou dispensar a cruz do martírio da sexta feira da Paixão. O Natal foi apenas o começo da obra que Jesus veio realizar. Além de seu nascimento, foram seu padecimento e sua morte os meios pelos quais Jesus pagou as nossas dívidas. Foi com o seu santo e precioso sangue, derramado na cruz, que Ele nos purificou dos nossos pecados.
       Seja esse Jesus o da manjedoura e da cruz, o do Natal e da sexta feira da Paixão, a fonte, o fundamento, e a inspiração diária para todo nosso agir e pensar. Seja ele a principal e a maior razão da nossa alegria e felicidade nesse mundo e na eternidade.
      Vejam que oito séculos antes de Jesus nascer, o profeta Miquéias já havia dito: O Eterno Deus diz:- Belém-Efrata, você é uma das menores cidades de Judá, mas do seu meio farei sair aquele que será o rei de Israel”Mq 5:2
        A profecia de Miquéias se cumpriu e, por isso, o apóstolo Paulo testemunhou que, “quando chegou o tempo certo, Deus enviou seu próprio Filho. Ele veio como filho de mãe humana para libertar os que estavam debaixo da Lei, a fim de podermos nos tornar filhos de Deus”Gl 4:4.
        Hoje, às vésperas do ano 2019, estamos mais uma vez envolvidos pelas celebrações natalinas. Bem ou mal envolvidos?
        Mal envolvidos estão todos aqueles que só enxergam o brilho exterior, ou se interessam pelo lado material do Natal: os bons negócios, a comida, a bebida, as diversões mundanas e as farras. Maus celebrantes do Natal são também apáticos, indiferentes, ingratos e pessimistas. Todos eles deveriam revisar as suas atitudes, os seus valores e os alvos de suas vidas.
        Os bem envolvidos, ou bons participantes da celebração do Natal, são aqueles que crêem em Jesus e concentram nEle tudo o que pensam, falam e fazem. São alegres e agradecidos pelo maravilhoso presente de Deus, pois “ele amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna”Jo 3:16
        Não nos deixemos enganar pelo esplendor falso das coisas desse mundo. Coloquemos toda a nossa esperança, toda a nossa fé e o alvo de nossa vida naquele que veio ao mundo para nos salvar, e que viveu e morreu para pagar o preço dos nossos pecados, e que ainda ressuscitou para confirmar e garantir a salvação e o perdão. A alegre chegada do Deus menino não pode esconder o significado de sua vinda! Portanto, diante das inúmeras interpretações que pretendem dar um significado para Jesus, a mensagem bíblica é clara: Ele é o Deus Criador que se fez gente, encarnou, para sofrer, morrer e ressuscitar em lugar de todos os seres humanos. Quem crê nessa mensagem, vive sob a luz da graça. Lembremos que o profeta Isaías diz que “Jesus é como uma luz que brilha na escuridão”. Essa escuridão deve ser entendida como o efeito da culpa e do pecado. Por causa do pecado há falta de perspectiva, insegurança, dúvidas e medo, enfim, sensações semelhante à falta de luz, a escuridão. Foi essa realidade que aquele menino nascido numa manjedoura veio transformar. Mas tenhamos sempre em mente que a manjedoura, sem a cruz, seria apenas mais um nascimento e não a nossa Salvação!

Oremos: Bendito Senhor Jesus, nós te louvamos e te enaltecemos por teres nascido em humildade, na forma de servo; por teres sido obediente e fiel em tudo, até o fim. Conserva em nós a clareza a respeito de que Tu és. E que nossa vida testemunhe quão grande é o teu amor revelado no Natal. Senhor, ajuda-nos a encontrar a verdadeira alegria de mais um Natal, recordando a prova de teu amor, que através da Cruz, nos deu vitória por sua graça. Em humildade, renova essa esperança em nossos corações. Te agradecemos por teres sofrido e morrido por nossos pecados. Louvado e enaltecido sejas para sempre! Amém!

FELIZ NATAL A TODOS! QUE O SANGUE DERRAMADO NA CRUZ SEJA LEMBRADO COMO O FIM GLORIOSO DA OBRA DE DEUS INICIADA NA MANJEDOURA!

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