A REFORMA LUTERANA

Pra. Maria Luísa Duarte Simões Credidio

"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de  novo ao jugo da escravidão.""
Gl.5. 1

 Martinho Lutero 

Hoje e amanhã estaremos falando sobre a Reforma Luterana, ou seja, a Reforma que levou de volta a Igreja à verdade contida nas Escrituras. Em 31 de outubro de 1517, na cidade de Wittemberg, na Alemanha, o monge agostiniano Martinho Lutero, iniciou um movimento bíblico-doutrinário de reforma da Igreja. As Igrejas Luteranas de todo o mundo lembram esta data com celebrações especiais, reconhecendo em Lutero um instrumento de Deus no combate aos erros e na recolocação das verdades fundamentais do ensino da Igreja Cristã. A autoridade e centralidade da Bíblia em questões de doutrina e fé, e a justificação pela fé em Jesus, o Cristo,  e não pelas obras ou por méritos humanos, são duas dessas verdades fundamentais.

   A Reforma Luterana foi um movimento de libertação e aprofundamento no estudo da Bíblia, e de retorno às verdades esquecidas. A doutrina da justificação do pecador diante de Deus, o caminho da salvação, obscurecido por ensinamentos falsos e práticas inúteis, voltou a ser clara e corretamente ensinada. É como diz o apóstolo Paulo: "Porque pela graça (de Deus) sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." Efésisos 2. 8, 9.

  A salvação do pecador, a sua reconciliação com Deus, o perdão dos pecados, e a consequente paz com Deus, são resultados dos méritos de Cristo e da sua inocente paixão e morte. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Ele liberta os homens da culpa do pecado, da merecida condenação ao inferno e da tirania e escravidão satânica. Isto é obra do amor e da graça de Deus! E assim, libertado pela fé, o homem é nova criatura em Cristo.

   Por isso também o apóstolo Paulo lembra: "Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois firmes e não vos submetais de novo ao jugo da escravidão." Gl 5. 1.  É fundamental que tenhamos consciência da nossa liberdade em Cristo, e que assumamos a responsabilidade de viver nela como servos e servas de Jesus. Valorizando o amor de Jesus e sua graciosa salvação, não podemos submeter-nos de novo a jugo de escravidão ao diabo, ao mundo e à nossa própria natureza má. Viver no amor de Jesus e servi-lo na liberdade de quem está reconciliado com o Pai Celestial, deve ser a nossa resposta diária e a nossa meta constante.

OREMOS: Jesus, somente em ti encontro o perdão. Aumenta a minha fé e ajuda-me a viver na liberdade que tu me concedeste. Amém!