UM ESTRANHO COSTUME

Pra. Maria Luísa Duarte Simões Credidio

" Depois levaram Jesus da casa de Caifás, para o palácio do governados romano Já era de manhã cedo. Os judeus não entraram no palácio porque queriam continuar puros, conforme o ritual da religião deles pois só assim poderíamos comer o jantar da Páscoa"

Jo 18.28

Mensagem de 23/3

            Cada povo tem seus próprios costumes. Os costumes mudam de um país para outro, de raça para raça e até de uma cidade para a outra. Às vezes são costumes perfeitamente compreensíveis. Outras vezes, são costumes estranhos e até chocantes.

            Os judeus tinham o costume de fazer um jantar muito especial para a festada páscoa, que, para eles, era a celebração da saída do povo de Israel do Egito. Nessa celebração era sempre servido um cordeiro  assado. Como judeu que era, Jesus também celebrou a Páscoa na companhia de seus discípulos e depois, ele mesmo foi sacrificado na cruz, como um cordeiro, e ressuscitou vitorioso ao terceiro dia, para libertar a nós da escravidão do pecado e do terror da morte eterna. Assim Jesus passou a ser  nosso Cordeiro Pascal.

            Os judeus do tempo de Jesus, porém, não aceitaram este Cordeiro santo de Deus. Desprezaram-no, e ficaram na velha celebração da Páscoa sem Cristo. À semelhança deles, muita gente ainda hoje comemora a páscoa sem a presença de Cristo. O centro de suas comemorações da Páscoa, não é Cristo., mas um coelhinho, muito chocolate, ovos, bolos e bebidas.

            Lembremo-nos que a figura central da Páscoa é Cristo, o Cordeiro Pascal. Se alguém quer comemorar a páscoa de maneira correta, deve colocar Cristo no centro de suas comemorações. Deve crer no sacrifício de Cristo e na sua ressurreição. Lembremo-nos, pois, de Jesus nesta Páscoa. Ele morreu e ressuscitou para nos libertar de todo o mal e nos dar a vida eterna.

OREMOS: "A Cristo coroai,/ a vida nos doou/ e, a fim de dar-nos salvação/ da tumba triunfo. Cantemos seu poder;/ morreu mas ressurgiu/ a vida eterna nos ganhou/ e a morte destruiu" Excerto do Hinário Luterano 122.3. Amém!